quinta-feira, 30 de junho de 2011

LAGARTOS

Os lagartos ou sáurios (do latim científico Sauria, chamados ainda de Lacertilia) constituem uma sub-ordem de répteis escamados, caracterizando-se pela presença de quatro patas, o que o distingue da sub-ordem Serpentes, pálpebras nos olhos, e ouvidos externos. As famílias Anniellidae e Anguidae correspondem a répteis sem patas que parecem cobras mas que, no entanto, são lagartos, tendo em conta a estrutura do esqueleto.
Os lagartos ocorrem em todos os continentes, excepto na Antártida, surgem em diversos tamanhos, desde alguns centímetros, como alguns guecos, até 3 metros, como o dragão-de-komodo. 
São geralmente carnívoros, alimentando-se de insectos ou pequenos mamíferos, mas também há lagartos omnívoros ou herbívoros, como as iguanas. O monstro-de-gila, nativo do sul dos EUA, é a única espécie que é venenosa. Alguns tipos de lagarto são capazes de regenerar partes do seu corpo, mais usualmente a cauda, mas em alguns casos mesmo patas perdidas.
Eles variam em tamanho: de menos de 2cm no caso do dwarf gecko a mais de 3 metros como o dragão de Komodo. Os lagartos também podem viver em qualquer lugar, em árvores ou desertos, e comer de tudo, de insetos a cabras. 
Em alguns casos, eles podem mudar de cor para se adaptar ao seu entorno ou planar sobre as florestas, usando o excesso de pele existente nos flancos como pára-quedas
A maioria dos lagartos tem quatro patas com cinco dedos em cada pé, apesar de existirem várias espécies que perdem seus membros externos do corpo. Os lagartos são famosos pela rapidez, pelo estado de alerta e pela habilidade para subir ou correr em volta de obstáculos, o que os ajudam a evitar muitos predadores perigosos. Muitas espécies podem deixar cair suas caudas quando são ameaçadas ou pegas.

Embora sejam geralmente inofensivos, a maioria das espécies morde quando é capturada, causando dor intensa nos seus captores. Duas espécies, o lagarto-de-contas e o monstro de gila, possuem um veneno muito parecido ao de algumas cobras, embora apresentem pouco risco para os humanos.
 
Fonte: http://www.colegioweb.com.br

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