terça-feira, 30 de agosto de 2011

Brasil, a terra dos dinossauros

por Julia

Imagino como devem ter ficado surpresos os homens que encontraram os primeiros ossos de dinossauros… O mais antigo fóssil de dinossauro documentado na história foi há cerca de dois mil anos, na China. Mas, naquela época, ninguém sabia o que era um dino e muita gente acreditou que se tratavam de ossos de dragões! Já pensou como eles devem ter ficado assustados?!
No Brasil, há várias referências do século XIX e algumas de meados do século XX sobre achados de restos fósseis de dinossauros. Porém, muitos foram separados das coleções originais da época e hoje se sabe que nem todos eram ossos de dinos, vários eram de outros répteis.
O primeiro dinossauro genuinamente brasileiro foi o Staurikosaurus pricei, descoberto em rochas do período Triássico, no Rio Grande do Sul. Ele foi encontrado pelo arqueólogo brasileiro e filho de americanos, Llewellyn Ivor Price (1905-1980). Staurikosaurus significa “lagarto do Cruzeiro do Sul” e pricei é uma homenagem ao seu descobridor.
Até hoje existem 22 espécies de dinossauros descobertos em solo brasileiro, o que representa apenas uma pequena fração das quase 900 espécies conhecidas no mundo todo. Ainda assim, isso faz do Brasil um ótimo lugar para procurarmos novos fósseis. Encontrá-los depende de muita coisa: do solo, do clima (do passado e dos dias de hoje) e das formações geológicas. Mas, diante do que já foi encontrado e das possibilidades, muita gente acredita que o Brasil ainda vai ser considerada a terra dos dinossauros.
Um livro interessante para vocês aprenderem um pouco mais sobre os dinossauros brasileiros é O guia completo dos dinossauros do Brasil (Editora Peirópolis, 224 páginas), de Luiz Eduardo Anelli, professor do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. As ilustrações com as prováveis formas dos dinossauros brasileiros foram feitas a partir da análise de seus registros fósseis por Felipe Alves Elias.

Fonte: http://mordeeassopra.globo.com/platb/julia/2011/08/09/brasil-a-terra-dos-dinossauros/

Estudo revela hábitos noturnos de alguns dinossauros

Acreditava-se que os dinossauros eram ativos durante o dia enquanto os mamíferos pré-históricos caçavam durante à noite

Um estudo da região dos olhos de fósseis de dinossauros concluiu que alguns deles, como o velociraptor, caçavam à noite e os grandes herbívoros comiam independente da hora. Os resultados desta pesquisa foram publicados na revista científica Science.
Fóssil do herbívoro protocerátopo - Lars Schmitz/Divulgação
Fóssil do herbívoro protocerátopo
Os pesquisadores do Departamento de Evolução e Ecologia da Universidade da Califórnia chegaram a esta conclusão após analisar o anel esclerótico, na região dos olhos. Eles mediram as dimensões interna e externa deste anel e o tamanho do encaixe dos olhos de 33 fósseis de dinossauros, pássaros pré-históricos e pterossauros. Eles também avaliaram estas medidas em 164 espécies vivas.
Os animais com hábito diurno tem uma pequena abertura no meio do anel. Nos animais de hábitos noturnos esta aberta é bem mais larga. Como tanto aspectos do meio quando características de ancestrais podem influenciar neste traço, os pesquisadores desenvolveram um programa de computador para separar estas influências.
A partir da observação dos seres ainda vivos, eles puderam avaliar que esta característica é importante para determinar o tipo de hábito cultivado, se diurno ou noturno. Era comum pensar que os dinossauros tinham hábitos noturnos enquanto os mamíferos se moviam durante a noite.
As medidas revelaram que os herbívoros gigantes eram ativos tanto de dia quanto de noite, mas não em altas temperaturas. Comportamento semelhante pode ser observado nos dias de hoje entre os elefantes.
Já o velociraptor e outros pequenos carnívoros caçavam à noite. Os pesquisadores não conseguiram estudar os grandes carnívoros, como o tiranossauro rex, porque não dispunham de fósseis com esta área dos olhos bem preservada.
Já as espécies voadoras, que inclui pássaros pré-históricos e o famoso pterossauro, tinham principalmente hábitos diurnos, embora tenha sido encontrado evidências de ação noturna em alguns membros deste grupo.
Separar os aspectos externos daqueles adquiridos de ancestrais possibilitou o entendimento sobre como estes animais viviam e como as mudanças no meio ambiente influenciaram a evolução destes animais através dos anos. 
 
Fonte: Estadão.com

domingo, 21 de agosto de 2011

Cientistas encontram fóssil de primeira fêmea de lagarto grávida

Cientistas encontraram na China um fóssil de 120 milhões de idade que seria da primeira fêmea de lagarto grávida. 

Fóssil de corpo inteiro da primeira fêmea de lagarto grávida encontrada na China (a cabeça está à esquerda, no topo)
Fóssil de corpo inteiro da primeira fêmea de lagarto grávida encontrada na China 
 

Completo e com 30 centímetros de comprimento, seria o mais antigo de uma fêmea de lagarto grávida já descoberto, com mais de uma dezena de embriões.
Os pesquisadores do University College de Londres, envolvidos no estudo, afirmaram que, quando morreu, a fêmea de lagarto estava apenas a dias de ter os filhotes, durante o período Cretáceo.
A descoberta é especialmente interessante para os pesquisadores pois mostra um réptil que da à luz filhotes ao invés de botar ovos. Apenas 20% dos lagartos e cobras vivos atualmente têm filhotes desta forma.
"Não pensei muito no fóssil quando o vi pela primeira vez", disse a professora Susan Evans, do University College de Londres, uma das autoras da pesquisa.
Uma outra análise mais detalhada do colega de Evans, Yuan Wang, da Academia de Ciências da China, indicou que havia restos minúsculos de pelo menos 15 embriões quase totalmente desenvolvidos.
"Quando examinei no microscópio, pude ver todos estes bebês", afirmou Evans. "Esta espécie é a mais antiga fêmea de lagarto grávida que já vimos."
"Isto implica adaptações fisiológicas, como fornecimento de sangue adequado para os embriões e casulos muito finos, ou nenhum casulo, para permitir o fornecimento de oxigênio", acrescentou a professora.
O fóssil está tão bem preservado que até os dentes minúsculos dos embriões podem ser vistos. 

MARINHOS
 
A fêmea de lagarto foi identificada como uma espécie de Yabeinosauro, um lagarto grande e relativamente primitivo. A pesquisa foi divulgada na revista especializada "Naturwissenschaften".
O fóssil veio do nordeste da China, de um grupo de rochas sedimentares famoso, o Jehol, onde já foram encontradas centenas de espécies de dinossauros, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Até o momento, os registros de restos como esse encontrado recentemente apenas mostravam exemplos de lagartos marinhos que podiam dar à luz a filhotes.
Cientistas pensavam que, em répteis extintos, esta forma de ter filhotes estava restrita apenas a espécies aquáticas, como o ictiossauro. Estas criaturas seriam capazes de se mover sem dificuldade pela água, mesmo durante a gravidez.
"Nós sabemos que este lagarto vivia perto da água e pensamos que é provável que eles eram capazes de nadar mesmo se vivessem em terra", afirmou Evans.
"Isto faria sentido, pois uma fêmea de lagarto grávida ficaria menos limitada por carregar seus filhotes. Ela seria capaz de escapar para a água se um dinossauro faminto se aproximasse", acrescentou a pesquisadora. 

Fonte: Folha.com

Paleontólogos desvendam criatura associada ao Monstro do Lago Ness

Ilustração artística do plesiossauro com seu filhote; fóssil encontrado em 1987 só foi estudado agora
Ilustração artística do plesiossauro com seu filhote; fóssil encontrado em 1987 só foi estudado agora

 
REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE


Fama de monstro, coração de mãe. Em síntese, esse é o retrato que uma dupla de paleontólogos traçou ao analisar um fóssil único: o de uma fêmea de plesiossauro grávida, com 80 milhões de anos.
A reputação dos plesiossauros anda manchada desde que esses répteis marinhos da Era dos Dinossauros foram associados ao célebre Monstro do Lago Ness, na Escócia. Faz quase um século que quem acredita na existência do bicho aposta que se trata de uma espécie sobrevivente de plesiossauro.
Ninguém nunca provou que Nessie (como o monstro é conhecido) existe mesmo, mas o fóssil estudado pelo argentino Luis Chiappe, do Museu de História Natural de Los Angeles, e Frank O'Keefe, da Universidade Marshall (EUA), mostra que o bicho estava mais para uma baleia do que para um lagarto quando o assunto era ter bebês.
Até hoje, ninguém tinha muita certeza sobre o método reprodutivo adotado pelos plesiossauros. É verdade que os mares da época em que ele viveu estavam cheios de répteis que não botavam ovos e davam à luz seus filhotes dentro d'água, mas faltavam dados diretos sobre os bichos no registro fóssil.


DO BAÚ

Chiappe e O'Keefe mudaram isso ao resgatar da gaveta um esqueleto descoberto em 1987, no Estado americano do Kansas, mas nunca estudado. O exemplar de Polycotylus latippinus, que teria medido cinco metros quando vivo, estava misturado a uma estranha maçaroca de ossos menores e mais delicados.
Ocorre que esses ossos estavam posicionados "por dentro" do esqueleto principal. Embora a anatomia deles deixe claro que se trata da mesma espécie do bicho maior, o fóssil mais modesto está cheio de cartilagens e possui proporções do corpo que são típicas de um feto.
De quebra, não há sinais de que tenha sido devorado pelo grandalhão, o que faz com que a hipótese de gravidez seja a mais provável. Mais importante ainda, o bebê é grandalhão.
Ele e a mãe morreram antes do fim da gestação, mas os paleontólogos calculam que ele teria alcançado entre 35% e 50% do comprimento da genitora se tivesse nascido.
Essa proporção é fora de série mesmo entre os répteis aquáticos da Era dos Dinos. Mas bate com o que se vê entre bichos como orcas e outros mamíferos aquáticos de grande porte, por exemplo.
Dar à luz bebês grandalhões costuma ser uma estratégia evolutiva típica de espécies que investem muita energia nos filhos, cuidam muito deles mesmo depois do nascimento e formam grupos sociais grandes e estáveis.
Por isso mesmo, o estudo, que está na revista especializada "Science", aposta que o estilo de vida dos plesiossauros (ao menos no caso da espécie estudada) era surpreendentemente parecido com o de baleias, golfinhos "e outros mamíferos marinhos altamente sociais". 
 
Fonte: Folha.com

Primeiras descobertas sobre dinos começam na China

Segundo especialistas, as primeiras descobertas de dinossauros ocorreram na China, há mais de dois mil anos. Encarados como animais míticos, foram responsáveis pela cultura de dragões daquela região. Contudo, as descrições paleontológicas desses animais iriam acontecer principalmente a partir da segunda metade do século 20.

Veja abaixo uma linha cronológica com as principais descobertas científicas:

1824, Reino Unido - A primeira espécie de dinossauro é descrita: Megalosaurus bucklandi, um carnívoro de 9 m.

1825, Reino Unido - O segundo dino é descrito. Chama-se Iguanodon bernissartensis. Ainda não havia a palavra "dinossauro" para nomear a espécie.

1833, Reino Unido - O terceiro dinossauro descrito é um herbívoro encouraçado. Trata-se do britânico Hylaeosaurus armatus.

1842, Reino Unido - Sir Richard Owen cunha a palavra "dinossauro" ("lagartos terríveis") para agrupar animais como o Megalosaurus, o Iguanodon e o Hylaeosaurus. Na época, acreditava-se que dinossauros eram apenas grandes lagartos.

1861, Alemanha - É descrito o Archaeopteryx lithographica, considerado até então a mais antiga ave conhecida. Por possuir muitas características semelhantes às dos dinossauros, cientistas acreditam ter encontrado um elo entre aves e répteis. Ainda hoje se discute se era uma ave ou um dinossauro emplumado.

1905, EUA - Tyrannosaurus rex é descrito, após seus restos serem coletados no oeste norte-americano. Especialistas ficaram tão espantados com o tamanho e a aparência deste carnívoro que colocaram o nome de "lagarto tirano rei".

1915, Egito - Paleontólogos europeus resgatam toneladas de fósseis de dinossauros. Um dos mais curiosos é o Spinosaurus aegyptiacus, dotado de longo focinho e vela dorsal. O material original --o mais completo já resgatado desta espécie-- foi destruído durante a Segunda Guerra Mundial, num bombardeio ao museu alemão onde estava guardado.

Décadas de 40 e 50, Brasil - Llewellyn Ivor Price registra os primeiros fósseis de dinossauros encontrados em território brasileiro.

1969, EUA - John Ostrom, paleontólogo norte-americano, descreve um pequeno e ágil dinossauro carnívoro, o Deinonychus antirrophus. Ostrom encontrou incríveis semelhanças entre o Deinonychus e o Archaeopteryx, retomando a questão da afinidade entre aves e dinossauros.

1970, Brasil - O primeiro dinossauro brasileiro ganha nome e sobrenome: Staurikosaurus pricei. É um dos mais antigos dinossauros conhecidos e importante no debate sobre a origem desse grupo de animais no planeta.

1978, EUA - Centenas de fósseis de uma mesma espécie de dinossauro, juntamente com ninhos e filhotes recém-nascidos, são encontrados num vale. Os animais morreram juntos por conta de uma grande erupção vulcânica. O achado indica que algumas espécies viviam em grupos sociais e cuidavam de seus filhotes. Ganhou o nome de Maiasaura ("lagarto boa mãe").

1993, Argentina - O maior dinossauro descoberto até então é anunciado por paleontólogos argentinos: Argentinosaurus huinculensis. Estima-se que tenha ultrapassado os 35m de comprimento e as 100 toneladas.

1995, Argentina - Paleontólogos argentinos descrevem o Giganotosaurus carolini, um carnívoro gigante, cujo tamanho ultrapassava o do próprio Tyrannosaurus rex.

1996, China - Paleontólogos chineses descrevem o Sinosauropteryx prima. Este pequeno carnívoro, encontrado em rochas de 135 milhões de anos, tinha em seus fósseis impressões de uma fina penugem.

1999, China - Outro importante dino chinês é descrito: o Sinornithosaurus milenii. Era do grupo dos dromeossauros, ao qual pertencem o Velociraptor e o Deinonychus. O pequeno animal tinha o corpo coberto por penas. Pensou-se pela primeira vez na possibilidade de que seus 'primos' também as tivessem.

2005, Alemanha - Um novo exemplar de Archaeopteryx é descrito por norte-americanos. A similaridade com o grupo dos dromessouros demonstra que alguns dinos teriam sido ancestrais diretos das aves.

Fonte: Folha Online

Conheça alguns dinos famosos

Conheça alguns dos mais famosos dinossauros já estudados



Tiranossauro rex

Nome Científico: Tyrannosaurus rex
Período: Cretáceo
Peso: 5 ton
Tamanho: 13 m de comprimento
Descoberta: 1905, no Oeste dos EUA
Características: Poderia comer até 120 kg de carne em uma refeição. Especialistas o apontam como necrófago (alimenta-se de cadáveres).



Iguanodonte

Nome Científico: Iguanodon bernissartensis
Período: Cretáceo
Peso: 5 ton
Tamanho: 9 m de comprimento
Descoberta: 1825, Inglaterra
Características: Era herbívoro e possuía um polegar em forma de garra, utilizado na defesa contra predadores.



Raptor

Nome Científico: Velociraptor mongoliensis
Período: Cretáceo
Peso: 25 kg
Tamanho: 2 m de comprimento
Descoberta: 1924, Mongólia
Características: Vivia em bandos de 5 a 20 animais e segundo estimativas alcançava a incrível marca 50km/h de velocidade na corrida.



Brontossauro ou Apatossauro

Nome Científico: Apatosaurus ajax
Período: Jurássico
Peso: 35 ton
Tamanho: 25 m de comprimento
Descoberta: 1877, EUA
Características: Vivia em bandos em que os adultos protegiam os mais jovens com suas caudas longas em formato de chicote.



Angaturama (ou Irritator)

Nome Científico: Angaturama limai
Período: Cretáceo
Peso: 1 ton
Tamanho: 8 m de comprimento
Descoberta: 1996, Nordeste do Brasil
Características: Um dos maiores dinossauros carnívoros brasileiros. Seu focinho longo e estreito indica que fosse um grande pescador.



Estauricossauro

Nome Científico: Staurikosaurus pricei
Período: Triássico
Peso: 20 kg
Tamanho: 2 m de comprimento
Descoberta: 1970, sul do Brasil
Características: Este carnívoro foi o primeiro dinossauro brasileiro encontrado e descrito formalmente.



Picnonemossauro

Nome Científico: Pycnonemosaurus nevesi
Período: Cretáceo
Peso: 2 ton
Tamanho: 8 m de comprimento
Descoberta: 2002, Centro-Oeste do Brasil
Características: Carnívoro brasileiro descoberto no Estado do Mato Grosso. Seu parente mais próximo foi o Carnotaurus da Argentina.

Fonte: Folha Online

Conheça outros répteis pré-históricos

É comum a associação equivocada entre dinossauros e pterossauros. No entanto, os dinossauros eram animais terrestres, enquanto os pterossauros eram aéreos. Algumas espécies desses répteis voadores atingiram enormes proporções, com envergaduras de até 15 metros.

O Brasil possui ricos e diversificados fósseis de pterossauros. Só na Chapada do Araripe, região sul do Ceará, dezenas de espécies já foram descritas. Entre as mais importantes estão o Anhanguera, o Tapejara e o Thallassodromeus.

Existiam ainda os habitantes dos mares. Caso dos ictiossauros, répteis cujo tamanho variava entre um metro e 23 metros de comprimento, eram bastante parecidos com golfinhos. Também reinando sobre as águas estavam os plesiossauros, pliossauros e mosassauros. Estes últimos têm como parentes modernos os dragões-de-comodo e as cobras.



Tapejara

Nome científico: Tapejara imperator
Período: Cretáceo
Peso: 13 kg
Tamanho: 4 metros de envergadura
Descoberta: 1997, Brasil (Chapada do Araripe)
Características: Este pterossauro (um grupo diferente dos dinossauros) possui uma grande crista. Com duas extensões ósseas sustentando uma grande membrana, é possível que tal estrutura auxiliasse em manobras de vôo.



Tupuxuara

Nome científico: Tupuxuara longicristatus
Período: Cretáceo
Peso: 15 kg
Tamanho: 4,5 metros de comprimento
Descoberta: 1988, Brasil (Chapada do Araripe)
Características: O Tupuxuara faz parte de uma longa lista de pterossauros (parentes voadores dos dinossauros) achados Nordeste do Brasil.



Anhanguera

Nome científico: Anhanguera piscator
Período: Cretáceo
Peso: 15 kg
Tamanho: 4,5 metros de envergadura
Descoberta: 1985, Brasil (Chapada do Araripe)
Características: O Anhanguera foi um dos maiores pterossauros (répteis aéreos de ordem diferente dos dinos), já encontrados no Brasil.



Plesiossauro

Nome científico: Plesiosaurus dolichodeirus
Período: Jurássico
Peso: 250 kg
Tamanho: 4,5 metros de comprimento
Descoberta: 1824, Inglaterra
Características: Este réptil aquático --de grupo destoante dos dinossauros, que eram terrestres-- foi dotado de pescoço longo e cabeça desproporcionalmente pequena. Alguns de seus parentes chegavam a medir mais de 17 metros de comprimento.

Fonte: Folha Online

sábado, 20 de agosto de 2011

Comer sem mastigar ajudou dinossauros a ficarem gigantes, diz estudo

Por Redação Galileu 

Pesquisa revela que dinossauros não mastigavam a comida, com isso, conseguiam digerir mais alimento e crescer muito mais.

Os dinossauros gigantes não tinham molares, mas engoliam a comida rapidamente. Só assim satisfaziam suas enormes necessidades energéticas.

Por que alguns dinossauros eram tão grandes e o os animais terrestres de hoje ficam tão longe de seu tamanho? Porque eles tinham um tipo de alimentação “fast-food”, acabam de responder pesquisadores da Universidade de Bonn, na Alemanha. 

De acordo com o estudo, quanto maior o animal, mais tempo ele gasta comendo. Os elefantes, por exemplo, passam a maior parte de seu dia satisfazendo sua enorme necessidade energética – mal têm tempo para dormir. "Isso nos levou a um dos muitos enigmas que o gigantismo dos dinossauros coloca diante de nós," diz o professor Martin Sander, da Universidade de Bonn. "Eles eram tão grandes que um dia teria de ter 30 horas para que fossem capazes de satisfazer suas necessidades energéticas”.

No estudo, os cientistas foram levados à conclusão de que seu tamanho só era possível por eles não mastigarem a comida, engolindo a seco. Isso lhes permitia ingerir uma quantidade maior de alimento em menos tempo. A mastigação facilita o processo digestivo porque aumenta a superfície de contato das enzimas com a comida. Mas ela também toma tempo – um recurso escasso quando se tem um corpo gigante para sustentar.

Quem mastiga precisa de uma boca (e uma cabeça) maior para abarcar os dentes. Os grandes herbívoros tinham pescoços muito longos para sustentar crânios grandes e pesados, assim não contando com dentes tão poderosos para a quantidade de comida que necessitavam, diz o estudo. Esses pescoços longos e ágeis também eram essenciais para que dinossauros não precisassem sair à busca de comida (gastando assim ainda mais energia). Bastava que explorassem o arredor imóveis, movendo apenas a cabeça.

O próprio processo de digestão poderia levar vários dias, devido à falta de dentes molares, afirma o estudo. No entanto, seus estômagos eram tão grandes que ainda lhes forneciam energia suficiente. Além disso, o metabolismo desses animais era incrivelmente poderoso. Eles possuíam pulmões sofisticados, muito mais eficazes que o dos seres humanos. Seu aparelho respiratório contava ainda com um sistema de válvulas que permitia que as trocas gasosas acontecessem tanto quando eles inspiravam quanto expiravam.

“Há 200 milhões de anos, esses animais desenvolveram uma combinação inigualável de traços primitivos, que eram novos na história da evolução. Essa combinação fez com que esses fascinantes gigantes fossem possíveis", diz Sander.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Lista de Répteis Squamata em Extinção

Classe Reptilia - Squamata



Boidae
  • Corallus cropanii
(Hoge, 1953)
Nome popular: Jibóia-de-Cropan
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: SP

Colubridae
  • Dipsas albifrons cavalheiroi
(Hoge, 1950)
Nome popular: Dormideira-da-Queimada-Grande
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: SP

Gymnophthalmidae
  • Heterodactylus lundii

(Reinhardt & Lütken, 1862)
Nome popular: Cobra-de-vidro
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: MG
  • Placosoma cipoense
(Cunha, 1966)
Nome popular: Lagartinho-do-Cipó
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: MG

Polychrotidae
  • Anisolepis undulatus
(Wiegmann, 1834)
Nome popular: Camaleãozinho
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS

Teiidae
  • Cnemidophorus abaetensis
(Dias, Rocha & Vrcibradic, 2002)
Nome popular: Lagartixa-de-Abaeté
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA
  • Cnemidophorus littoralis
(Rocha, Araújo, Vrcibradic & Costa, 2000)
Nome popular: Lagarto-da-cauda-verde
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RJ
  • Cnemidophorus nativo
(Rocha, Bergallo & Peccinini-Seale, 1997)
Nome popular: Lagartinho-de-Linhares
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: BA, ES
  • Cnemidophorus vacariensis
(Feltrim & Lema, 2000)
Nome popular: Lagartinho-de-Vacaria
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS

Tropiduridae
  • Liolaemus lutzae
(Mertens, 1938)
Nome popular: Lagartixa-da-areia
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: RJ
  • Liolaemus occipitalis
(Boulenger, 1885)
Nome popular: Lagartinho-da-praia
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: RS, SC

Viperidae
  • Bothrops alcatraz
(Marques, Martins & Sazima, 2002)
Nome popular: Jararaca-de-Alcatrazes
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: SP
  • Bothrops insularis
(Amaral, 1922)
Nome popular: Jararaca-ilhoa
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: SP
  • Bothrops pirajai
(Amaral, 1923)
Nome popular: Jararaca
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: BA

Testudines
  • Chelidae

Phrynops hogei
(Mertens, 1967)
Nome popular: Cágado, cágado-de-Hoge, cágado de
Hoge
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: ES, MG, RJ
  • Cheloniidae

Caretta caretta
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Cabeçuda, tartaruga-meio-pente
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, BA, CE, ES, MA, PE, RJ, RN, RS, SE
  • Chelonia mydas
(Linnaeus, 1758)
Nome popular: Tartaruga-verde, aruanã
Categoria de ameaça: Vulnerável
UF: AL, AP, BA, CE, ES, MA, PA, PE, PR, RJ, RN, RS, SE,
SC, SP
  • Eretmochelys imbricata
(Linnaeus, 1766)
Nome popular: Tartaruga-de-pente
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, BA, ES, PE, RJ, RN, SE, SP
  • Lepidochelys olivacea

(Eschscholtz, 1829)
Nome popular: Tartaruga-oliva
Categoria de ameaça: Em perigo
UF: AL, BA, CE, ES, PE, PR, RJ, RN, SE, SP
  • Dermochelys coriacea

(Linnaeus, 1766)
Nome popular: Tartaruga-de-couro
Categoria de ameaça: Criticamente em perigo
UF: AL, BA, CE, ES, MA, PE, PR, RJ, RS, SC, SP

Fonte: IBAMA

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Termos Técnicos (Serpentes)

Folidose - Sistema de contagem de escamas para répteis = taxonomia ( denominação dada no livro: "Serpentes Brasileiras".

Fossorial ou semi-fossorial - É um hábito de algumas espécies de viver sob o solo ou sob folhiços.

Ofiófaga - Serpente que se alimenta de outras serpentes.

Ontogenético - Quando uma espécie desenvolve colorações diferentes durante faixas etárias de sua vida (Ex: Corallus caninus, Oxyrhopus petola, Pseudoboa nigra, etc.).

Ovípara - Que põe ovos ao invéz de ter os filhotes já formados.

Sexagem - Método utilizado para saber o sexo do animal.

"sp." - É a abreviação de "espécie".

"spp." - É a abreviação de "Subespécie".

Vivípara - Que tem filhotes já totalmente formados e "prontos pra vida".

Fonte: http://mundorastejante.blogspot.com

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Encontrado na Argentina fóssil de precursor dos dinossauros gigantes

Réplica em tamanho natural de esqueleto de dinossauro encontrado na Argentina

O novo fóssil de dinossauro encontrado na Patagônia argentina (sul) é uma espécie desconhecida que explica a origem dos gigantes herbívoros que habitaram a Terra há 170 milhões de anos, disse nesta quarta-feira à AFP o pesquisador que participou da descoberta.

"A importância da descoberta é que se trata de uma nova espécie. Ela nos oferece dados sobre a origem dos dinossauros saurópodes, de pescoço e cauda longos, herbívoros, e que foram os maiores seres da história da Terra", disse Diego Pol, cientista do Museu de Paleontologia Egidio Feruglio.

O animal, que mede cerca de 3 metros de comprimento, foi batizado Leonerasaurus taquetrensis e é uma "espécie muito primitiva, de 180 milhões de anos que ajuda a entender a árvore genealógica dos gigantes que surgiram depois", segundo Pol.

A Argentina se tornou há alguns anos um importante centro pelas descobertas de fósseis de dinossauros, entre eles o Argentinosaurus huinculensis, de 98 milhões de anos, o maior herbívoro já encontrado no mundo.

"Boa parte do esqueleto do Leonerasaurus foi encontrada. Falta parte do crânio e a cauda. Mas temos a coluna vertebral, a cintura, as patas dianteiras e as traseiras", disse Pol, cientista do organismo estatal de pesquisas científicas Conicet, em Trelew, 1.400 Km ao sul de Buenos Aires.

O Leonerasaurus foi encontrado em um sítio da era Jurássica localizado nas serras patagônicas de Taquetrén, que serviram de inspiração para o "nome" do fóssil.

O Leonerasaurus é considerado um 'elo perdido' que liga os antigos e pequenos prossaurópodes com seus irmãos maiores, os saurópodes.

A descoberta foi publicada na revista científica Plos One.

domingo, 7 de agosto de 2011

Pássaros herdaram olfato de dinossauros

Um dinossauro cativante conhecido como Bambiraptor ajudou cientistas a determinar que os pássaros herdaram um bom olfato dos dinossauros - e que melhoraram sua capacidade.
Há muito tempo, existe a ideia de que os pássaros evoluíram a partir de pequenos dinossauros bípedes, ganharam penas, passaram a viver em árvores e depois começaram a voar. O primeiro pássaro identificado foi o Archaeopteryx, que viveu há cerca de 150 milhões de anos.
Uma suposição comum é a de que estas pequenas aves tinham um olfato ruim, já que a pressão evolutiva teria moldado os recursos do cérebro a favor da visão, equilíbrio e coordenação, deixando de lado o olfato.
Mas não é bem assim, de acordo com uma nova pesquisa publicada nesta quarta-feira no jornal da Britain's Royal Society.
Pesquisadores do Canadá utilizaram tomografia computadorizada - o famoso TC utilizado para diagnósticos médicos - para ter acesso a uma imagem em 3D dos crânios de dinossauros, de pássaros extintos e de aves ainda vivas.
Eles mediram o tamanho médio do bulbo olfativo, a parte do cérebro utilizada para o cheiro. Entre pássaros modernos e mamíferos, um grande bulbo olfativo significa que o olfato é melhor.
As 157 amostras traçaram a linhagem olfativa de pássaros modernos com um grupo de pequenos carnívoros chamados de terópodes, cuja grande família é integada ainda pelo Tiranossauro Rex.
Os primeiros pássaros, segundo o estudo, tinham aproximadamente a mesma capacidade olfativa de um pombo moderno - muito boa e certamente melhor que a esperada.
Então, cerca de 95 milhões de anos atrás, pássaros que eram os ancestrais de aves modernas desenvolveram um olfato ainda melhor.
Incluído nos fósseis desta época encontra-se o Bambiraptor, uma das principais evidências da evolução dos pássaros.
Um animal muito rápido com o tamanho de um cachorro, o Bambiraptor não podia voar, mas seu corpo provavelmente era coberto de penas e seu esqueleto era surpreendentemente similar a pássaros como o papa-léguas.
Ele tinha aproximadamente a capacidade olfativa dos abutres da Turquia e dos albatrozes atuais, que dependem do olfato para se alimentar ou viajar por longas distâncias, segundo os especialistas.

"Nossa descoberta de que os pequenos dinossauros velociraptor, como o Bambiraptor, tinham um olfato tão desenvolvido quanto estes pássaros sugere que o cheiro pode ter desempenhado um papel importante enquanto estes dinossauros caçavam para se alimentar", afirmou Darla Zelenitsky, uma paleontóloga da Universidade de Calgary.
Entre pássaros modernos, o senso olfativo é muito variável, de acordo com a pesquisa.
Aves relativamente primitivas, como patos e flamingos, tem um bulbo olfativo relativamente grande, enquanto pássaros considerados mais inteligentes, como as gralhas, tentilhões e papagaios, têm bulbos menores, provavelmente para compensar sua maior capacidade cerebral.

O estudo aparece em Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. 

Imagem do Bambiraptor:

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

NYCTOSSAURO





O Nyctossauro cujo nome significa " Lagarto noturno" era um pterossauro que viveu durante o período Cretáceo há aproximadamente 88 milhões de anos atrás no Brasil, comendo peixes e outros animais marinhos, possuía uma pequena crista no topo da cabeça, a qual deveria servir para ajudar no equilíbrio da cabeça e dar uma pequena estabilidade ao vôo.





Dados do Pterossauro

Nome: Nyctossauro
Nome Científico: Nyctossauro lamegoi
Época: Cretáceo
Local onde viveu:
Brasil
Peso: Cerca de 18 quilos
Tamanho: 3 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora

MUSSAURUS

Há cerca de 20 anos foram descobertos vários esqueletos fósseis de um dinossauro muito pequeno.
Alguns deles eram tão pequenos que podiam ser comparados a um pequeno pássaro.
Foram batizados com o nome de Mussaurus que significa "lagarto-rato".
Mas os seus descobridores depressa se deram conta de que se tratava de crias, dado terem os olhos, a cabeça e os dentes demasiados grandes em relação ao tamanho do corpo.
Supõe-se que o animal adulto podia ser um dinossauro primitivo "de pescoço comprido", com cerca de 3 metros de comprimento.

Dados do Dinossauro

Nome: Mussaurus
Tamanho: 3 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora

Outras imagens do réptil: 


 

PROSSAURÓPODES

Os Prossaurópodes foram os primeiros dinossauros a se tornar enormes, viveram durante o período Triássico que vai desde 245 à 210 milhões de anos atrás.
Eram muito parecidos com os Terópodes, porém eram herbívoros e tinham pescoços compridos, podiam andar tanto em duas patas como em quatro patas, preferindo a posição bípede para correr, já possuíam muitas características comuns com os saurópodes, como uma garra no polegar da mão, pescoços compridos e tamanhos enormes se comparados a outros dinossauros da mesma época.
Os Prossaurópodes eram herbívoros pacíficos que passavam o dia todo comendo, podiam se defender bem do ataque de pequenos predadores, porém predadores maiores começaram a aparecer daí só restaram para eles se tornar cada vez maiores que os predadores e assim entrando no período Jurássico eles se tornaram enormes e deram origem ao maior grupo de animais que já andaram sobre a Terra, os saurópodes.

DRYOSSAURO

O Dryossauro cujo nome significa " lagarto do Carvalho " era um herbívoro que viveu durante o período Jurássico, na América do Norte, África e Europa. Pertencia ao grupo dos Hadrossauros, da família Ornitópodes.
Provavelmente viviam em grupos familiares comandados pelos exemplares mais velhos e mais experientes, os mais jovens ajudariam a criar os filhotes, a chocar os ovos e a conseguir comida.

Dados do Dinossauro

Nome: Dryossauro
Nome Científico: Dryosaurus sp
Época: Fim do Jurássico
Peso: Cerca de150 quilos
Tamanho: 4 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora

EINIOSSAURO

O Einiossauro viveu durante o período de Cretáceo, há aproximadamente 71 milhões de anos atrás.
Foi um CERATOPSIANO, e ao contrário de seus parentes, seu chifre era curvado para baixo e, sendo assim, não seria muito eficiente na luta contra os predadores, ao invés disso o Einossauro devia usá-lo em combates contra membros de sua própria espécie, por fêmeas ou por hierarquia social.
Foram achados três crânios desse animal, junto de alguns ossos em 1970, em Montana, nos EUA

Dados do Dinossauro

Nome: Einiossauro
Nome Científico: Einiossauro sp.
Época em que Viveu: Cretáceo, por volta de 71 milhões de anos a. c.
Peso: 7 toneladas.
Tamanho: aproximadamente 7 metros.
Alimentação: Herbívoro

RHAMPHORHYNCHUS

O Rhamphorhynchus era um tipo primitivo de réptil voador chamados de Pterossauros, e possuía asas de até 2 metros de envergadura e corpo de1 metro de comprimento. Estas as quais foram feitas da pele estirada entre um dedo comprido de sua mão, até seu tornozelo.
Teve um rabo direto longo, aproximadamente (20 cm) que endureceu com ligamentos que terminavam em um ótimo leme. Acredita-se que um dos modos dos Rhamphorhynchus caçar era arrastando seu bico na água. Quando entrava em contato com a presa fechava o bico e cravaria seus dentes que pareciam agulhas afiadas, e ai lançaria a comida em sua bolsa na garganta, uma estrutura que foi preservada de fato em alguns fósseis raros.
Foram recuperados fósseis de Rhamphorhynchus de barros marinhos jurássicos na Inglaterra meridional mas os espécimes melhores surgiram na pedreira de Solnhofen em Baviera, Alemanha meridional. O bom granulado desta pedreira famosa rendeu numerosos restos formosamente preservados de Rhamphorhynchus. Muitos destes fósseis não só preservam os ossos mas também impressões de espetáculo de tecidos suaves como as asas e rabo.

Dados do Pterossauro


Nome: Rhamphorhynchus
Peso: Cerca de 20 quilos.
Época: Jurássico de 170 à 145 milhões de anos atrás
Local onde Viveu: Europa e África
Tamanho: 1 metro de comprimento e 2 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora

PREONDACTYLUS

O Preondactylus era um pterossauro primitivo que viveu durante o período Triássico há aproximadamente 225 milhões de anos atrás na Itália, caçando insetos em enormes bandos, agilmente como morcegos. sua cauda comprida o ajudava a ter estabilidade enquanto faria manobras aéreas. É o pterossauro mais primitivo que se conhece. 

Dados do Pterossauro

Nome: Preondactylus
Nome Científico: Preondactylus buffarinii
Época: Triássico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 10 quilos
Tamanho: 1,5 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora

PTERODAUSTRO

O Pterodaustro cujo nome significa " Asa do Sul " era um pterossauro que viveu durante o período Cretáceo há aproximadamente 140 milhões de anos atrás na Argentina, possuía muitos dentes na parte inferior do bico, tornando-a parecida com um pente, a qual era usada para filtrar à água em busca de pequenos crustáceos e outros pequenos animais marinhos.

Dados do Pterossauro

Nome: Pterodaustro
Nome Científico: Pterodaustro guinzani
Época: Cretáceo
Local onde viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 5 quilos
Tamanho: 1,3 metros de envergadura
Alimentação: Carnívora

Algumas imagens do rétptil:


 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Dinossauros Emplumados

Deinonychus sp. emplumado
A percepção de que dinossauros são intimamente relacionados com as aves levantou a possibilidade óbvia da existência de dinossauros emplumados. Fósseis de Archaeopteryx possuem penas bem preservadas, mas até o início da década de 1990 que claramente fósseis não-aviários de dinossauros, foram descobertos com penas preservadas. Hoje há mais de vinte gêneros de dinossauros com penas fósseis, quase todos são terópodes. A maioria é da Formação Yixian da China. As penas fósseis de um espécime, Shuvuuia deserti, apresentou teste positivo em testes imunológicos para a beta-queratina, a principal proteína nas penas das aves.

Conhecimento atual


Gêneros de dinossauros com evidência de penas preservadas


Muitos dinossauros não-aviários são conhecidos por terem tido penas. Evidência direta de penas existe para os seguintes gêneros, listados na ordem atualmente aceita e pela data de publicação. Em todos os exemplos, as evidências descritas consiste de impressões de penas, exceto as marcadas com um asterisco (*), o que denota gêneros conhecido por ter tido as penas com base em provas do esqueleto ou químicas, tais como a presença de "puxadores pena".


   
Fóssil de Sinornithosaurus millenii
  • Avimimus* (1987)
  • Sinosauropteryx (1996)
  • Protarchaeopteryx (1997)
  • Caudipteryx (1998)
  • Rahonavis* (1998)
  • Shuvuuia (1999)
  • Sinornithosaurus (1999)
  • Beipiaosaurus (1999)
  • Microraptor (2000)
  • Nomingia* (2000)
  • Cryptovolans (2002)
  • Scansoriopteryx (2002)
  • Epidendrosaurus (2002)
  • Psittacosaurus? (2002)
Jinfengopteryx elegans.
  • Yixianosaurus (2003)
  • Dilong (2004)
  • Pedopenna (2005)
  • Jinfengopteryx (2005)
  • Juravenator? (2006)
  • Sinocalliopteryx (2007)
  • Velociraptor* (2007)
  • Epidexipteryx (2008)
  • Anchiornis (2009)
  • Tianyulong? (2009)

TANYSTROPHEUS

Tanystropheus foi um gênero de répteis aquáticos. Com 6-7 metros de comprimento, vivia maior parte do tempo em terra firme. Caçava peixes e mariscos mergulhando no oceano o pescoço de 3 metros. E, para não virar ele a caça, tinha um belo recurso: seu longo rabo podia ser cortado para escapar de um predador. Depois, se regenerava - igual a uma lagartixa moderna. Viveu no período Triássico, ou seja, no período de 248 milhões a 206 milhões de anos atrás.
O Tanystropheus tinha um extraordinário pescoço longo que continha doze vértebras e era usado para " pescar " juntamente com seus pequenos dentes de três vértices, bastante adequado para a alimentaçãoà base de peixes. Os Tanystropheus jovens não possuíam pescoços longos ( o mesmo só se tornaria enorme quando adultos ), se mantinham em terra e se alimentavam de insetos. Os indivíduos mais velhos iam para o mar e comiam peixes e mariscos . Fósseis deste réptil  extraordinário são agora conhecidos através de pedras do Triássico expostas nas montanhas da parte meridional da Suíça. Na época em que o Tanystorpheus viveu, a região era um mar próximo da costa.

Espécies
  • T. meridensis
  • T. longobardicus
  • T. conspicuus
Dados do Réptil:

Nome: Tanystropheus
Nome Científico: Tanystropheus longobardicus
Época: Triássico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 300 quilos
Tamanho: 7 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora

Classificação científica

Domínio:     Eukaryota
Reino:     Animalia
Subreino:     Eumetazoa
Superfilo:     Deuterostomia
Filo:     Chordata
Subfilo:     Vertebrata
Infrafilo:     Gnathostomata
Superclasse:     Tetrapoda
Classe:     Reptilia
Subclasse:     Diapsida
Infraclasse:     Archosauromorpha
Ordem:     Prolacertiformes
Família:     Tanystrophidae
Gênero:     Tanystropheus
(Meyer, 1855)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SACISSAURO

O sacissauro (Sacisaurus agudoensis) foi um dinossauro ornitísquio que viveu no sul do Brasil há 220 milhões de anos, no período Triássico. É o 13° dinossauro descoberto no Brasil. O nome científico é em alusão à cidade onde o sacissauro foi encontrado, Agudo, e uma homenagem ao Saci, famosa figura do folclore brasileiro.

O sacissauro é 150 milhões de anos mais antigo que o seu parente mais conhecido, o tiranossauro. Foi o primeiro dos ornitísquios a ser encontrado no Brasil, uma das duas linhagens principais dos dinossauros.

Características

O sacissaurus tinha 1,5 m de comprimento e 70 cms de altura. Suas pernas longas e fortes indicam que ele era um animal veloz. Segundo o paleo ntólogo Jorge Ferigolo, da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, os maiores dentes da espécie mediam 3 mm.
A mandíbula bem conservada indica que o sacissauro possuía uma boca especializada em mastigação de plantas, o que caracteriza uma alimentação herbívora. Pesquisas mais aprofundadas tentarão agora definir se o sacissauro foi o mais antigo dinossauro herbívoro ornitísquio. Uma de suas fortes características do grupo, é o "bico" curvo e sem dentes, o osso pré-dentário. No sacissauro, esse osso é duplo, formado pela fusão de duas projeções ósseas. Em espécies como o Triceratops, é um osso único. Os especialistas explicam que, por se tratar de um ornitísquio, o Sasissauro estaria no meio do caminho da formação do pré-dentário.
Através da análise de algumas das suas particularidades morfológica, é sugerida uma proximidade filogenética com o silessauro.


História

No ano 2000, o paleontólogo Jorge Ferigolo quase passou despercebido por um osso que surgia de um afloramento em uma rocha no município de Agudo, localizado no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, dentro da região da paleorrota. A princípio, ele sabia que não havia fósseis naquele local. Após o início das escavações, surgiu uma mandíbula, e com a continuidade do trabalho encontraram diversos ossos desarticulados de vários indivíduos. Porém, com uma curiosidade: 19 fêmures direitos e nenhum esquerdo. Não se sabe o motivo, mas foi por essa particularidade que o nome saci foi apropriadamente dado ao dinossauro descoberto integralmente em 2001, no pequeno município de Agudo, localizado no interior do estado do Rio Grande do Sul.
A partir de 50 ossos verdadeiros, cientistas conseguiram montar um esqueleto e imaginar como ele teria vivido. O fóssil foi apresentado pela primeira vez no 2º Congresso Latino-Americano de Paleontologia de Vertebrados em 2005.
Devido à sua anatomia diferente de qualquer outro ornitísquio, o artigo científico assinado por Jorge Ferigolo e Max Langer (USP de Ribeirão Preto) foi rejeitado duas vezes antes de ser aceito para publicação pelo periódico "Historical Biology".
Após o trabalho de cientistas paulistas e gaúchos, o anúncio da descoberta da nova espécie foi feito no dia 1 de novembro de 2006 na USP de Ribeirão Preto, onde os ossos foram identificados, além de ser publicada na revista britânica de biologia histórica Historical Biology: A Journal of Paleobiology em 30 de outubro de 2006.

Importância do achado

A descoberta ajudou cientistas a estudar os hábitos de alimentação dos dinossauros, já que esse foi um dos mais antigos já encontrados. Também ajuda a compreender o surgimento do grupo, já que é o mais velho dele. Porém, apresenta-se menor que seus sucessores.

Rebaixamento

Um estudo realizado na USP Ribeirão Preto revela que o animal não era um dinossauro, mas um réptil de linhagem diferente, embora ancestral.
Tudo indicava que se tratasse de um membro primitivo dos ornitísquios, um dos grandes grupos de dinossauros.
Um novo exame do fóssil, porém, sugere que o Sacisaurus não é um dinossauro de fato. E o responsável por esta afirmação sobre o sacissauro foi pupilo de um dos descobridores do fóssil.
"Para a minha infelicidade, vou ter de assumir que não dá mais", diz Max Langer, um dos descobridores do sacissauro.
Jonathas Bittencourt, aluno de doutorado de Langer, apresentou os resultados que levaram ao "rebaixamento" da criatura durante o 7º Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados, no Rio.
Em sua tese analisou a árvore genealógica dos dinossauros mais antigos, que viveram há cerca de 220 milhões de anos. Descobriu que a mandíbula sem alguns dentes do Sacisaurus (traço típico de ornitísquios) evoluiu de forma independente. Isso indica que, na verdade, ele pertence a um grupo de répteis distinto.
Sua pesquisa, porém, sugere que dois dinossauros de baixa estatura do Brasil (com cerca de 1 m) são ancestrais de boa parte das espécies que surgiram depois. São o Guaibasaurus, mais primitivo carnívoro, e o Saturnalia, primeiro herbívoro com pescoço grande.


Classificação científica

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Reptilia
Superordem:     Dinosauria
Ordem:     Ornithischia
Subordem:     Theropoda
Infraordem:     Thyreophora
Micro-ordem:     Stegosauria
Família:     Stegosauridae
Gênero:     Sacisaurus agudoensis (Ferigolo & Langer, 2006)

GUAIBASSAURUS CANDELARIENSIS ou GUAIBASSAURO

Guaibassauro (Guaibasaurus candelariensis) (significa lagarto Guaíba) era um gênero de dinossauro basal Saurischia, que viveu durante o período Triássico Superior. Seus fósseis foram encontrados no geoparque da Paleorrota, Rio Grande do Sul, Brasil (Formação Caturrita, datados de cerca de 225 milhões de anos [1]). Como o Herrerasaurus, este dinossauro possuía três dedos cheios e dois vestigiais em cada mão. O representante da espécie, G. candelariensis, foi descrito por José Bonaparte e Ferigolo J. em 1999.

Classificação científica
Fóssill de um Guaibassauro no museu

Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Reptilia
Superordem:     Dinosauria
Ordem:     Saurischia
Subordem:     Sauropodomorpha
Família:     Guaibasauridae
Gênero:     Guaibasaurus
Bonaparte, 1999
Espécie:     G. candelariensis
Bonaparte, 1999